Publicado por Redação em Notícias - 08/08/2018 às 11:37:57

Conselheira fiscal do Projeto Trampolim na Alemanha visita o Brasil

Foto: Petra Siegers, ao centro, faz parte do Conselho Fiscal do Projeto Trampolim, na Alemanha. | Arquivo SAF

Em julho, a alemã Petra Siegers, integrante do Conselho Fiscal do Projeto Sombra e Água Fresca, esteve na Sede Nacional da Igreja Metodista. Na Alemanha, o projeto se chama Trampolim. Petra é formada em Direito aqui no Brasil, tem três filhos e há 15 anos trabalha com crianças na Igreja. Em setembro ela vai assumir como pastora local em Karlsruhe, cidade alemã. Petra aproveitou para rever amigos/as e visitou o projetos Sombra e Água Fresca em Jundiapeba/SP.

Expositor Cristão: Qual sua formação e o objetivo dessa viagem ao Brasil?
Petra Siegers: Eu me formei no Rio de Janeiro e há 25 anos que não voltava ao Brasil. Estudei na Escola Americana quando meus pais se mudaram para cá. Aproveitei a ocasião para conhecer os projetos do Sombra e Água Fresca da 3ª Região Eclesiástica e rever os/as amigos/as. Faço parte do Conselho Fiscal do projeto Trampolim e, quando necessário, darei suporte ao pastor titular que vai acompanhar diretamente o projeto.

EC: Como você vai trabalhar em sua profissão e conciliar com a Igreja?
Petra Siegers: Minha nomeação é de tempo parcial e continuarei trabalhando na área jurídica. Acho importante essa dupla função, porque muitas das pessoas que não fazem parte da Igreja Metodista não conhecem os seus trabalhos. Precisamos ser uma Igreja missionária a serviço do povo como é aqui no Brasil. Eu mesma já conversei com algumas pessoas de meu convívio pessoal e pude compartilhar os projetos da Igreja Metodista, dos quais eles não tinham conhecimento.

EC: Qual a sua expectativa nesse processo de pastora trabalhando ao lado do Projeto Trampolim?
Petra Siegers: Minha expectativa é ver a prática, mas também sentir que o grupo está bem e que Deus vem abençoando o trabalho que é feito lá. Em um dia não dá para sentir muita coisa, mas é possível levar para casa, falar com pessoas, desenvolver atividades com as crianças. Isso ficará na memória deles/as.

EC: O SAF aqui trabalha em paralelo às atividades da escola. Como será feito na Alemanha?
Petra Siegers: Temos que fazer adaptações. Há muitas famílias carentes, imigrantes que não sabem o alemão que precisam de quem cuide dos filhos e filhas e, claro, temos realidades diferentes, mas a intenção do projeto acaba sendo a mesma, que é levar amor e esperança para as crianças. 


Foto: Petra Siegers, primeira à esquerda em pé, visitou o projeto em Jundiapeba, na cidade de Mogi das Cruzes. | Arquivo SAF

Pr. José Geraldo Magalhães
Publicado originalmente na edição de agosto de 2018 do Jornal Expositor Cristão impresso


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