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CMI emite carta pastoral de enfrentamento ao HIV e AIDS

2016_07_aids_cmi

Apesar do imenso progresso desde que a AIDS foi identificada pela primeira vez h? 35 anos, a amea?a da AIDS ainda amedronta grande parte do mundo. Atualmente, 21 milh?es de pessoas n?o t?m acesso ao tratamento do HIV e as doen?as relacionadas ? AIDS s?o agora a principal causa de morte de adolescentes na ?frica. Mais de 2 milh?es de pessoas s?o infectadas anualmente. O mundo est? enfrentando a cat?strofe de 6 milh?es de ?rf?os relacionados ? AIDS e esses n?meros est?o crescendo.

Essas estat?sticas alarmantes s?o parte do motivo pelo qual, em sua reuni?o do Comit? Central em Trondheim, Noruega no final de junho, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) reafirmou seu compromisso de eliminar a AIDS como uma amea?a ? sa?de p?blica at? 2030.

Nyambura Njoroge, Ministra presbiteriana e Executiva do Programa Ecumenical HIV and AIDS Initiatives and Advocacy declara que a reafirma??o ? vital porque as igrejas ?continuam a enterrar pessoas de suas congrega?es. Precisamos garantir que as pessoas nos bancos das igrejas tenham acesso a esta carta pastoral para que se sintam parte da comunidade crist?. Para aqueles que convivem com o HIV, continuamos a nos comprometer a acompanh?-las.?


Membros do Comit? Central em Trondheim | Susanne Erlecke – CMI

De fato, desde 1984 o CMI est? na vanguarda daqueles que respondem ao HIV tanto na forma de assist?ncia e compaix?o como em defesa contra as causas ra?zes da vulnerabilidade ? infec??o. Entre muitas outras iniciativas revolucion?rias, em 1996 o CMI lembrou as igrejas de reconhecer o elo entre a AIDS e a pobreza. Comunidades baseadas na f? foram exortadas a defender a acessibilidade de tratamentos antirretrovirais a todos. Aqueles envolvidos no combate ? doen?a foram for?ados a lidar com estigma e discrimina??o e, ao mesmo tempo, encorajar a responsabiliza??o de governos e igrejas. O CMI apoia ainda o acesso universal ao tratamento e ajuda a superar barreiras pol?ticas e legais que negam direitos a pessoas que convivem com o HIV enquanto promove a obten??o sustent?vel de recursos.

Njoroge ?, portanto, encorajada pelo fato de tanto progresso j? ter sido alcan?ado. Ela exorta ?todos os crist?os a lembrar do quanto rezamos. ?s vezes nos esquecemos do qu?o longe chegamos e de quantas das nossas ora?es foram atendidas.?

Como resultado do imenso ativismo global em todos os setores, quase 16 milh?es de pessoas est?o em tratamento hoje. Mas ainda h? mais coisas a fazer.

?A situa??o ? muito s?ria agora porque h? novas infec?es entre adolescentes. Muitas pessoas HIV-negativas est?o vulner?veis? afirma. ?Algumas m?es transmitem involuntariamente o v?rus aos beb?s rec?m-nascidos. ? especialmente dif?cil para uma m?e acordar e saber que ela passou o HIV adiante. Isso envolve culpa, vergonha e at? mesmo trauma.?

A carta pastoral apela para os l?deres das igrejas que liderem pelo exemplo, que supram as necessidades daqueles que precisam e que usem a voz prof?tica das igrejas. Como diz Njoroge: ?Se voc? ? um l?der na igreja ? bom que voc? seja testado, porque figuras religiosas ainda s?o bastante respeitadas em muitas comunidades. Quando o l?der de uma igreja fala sobre o HIV, ele d? ? congrega??o a permiss?o de abordar assuntos que s?o tabu. Existe um segmento da comunidade crist? que ainda acredita que o HIV ? uma puni??o de Deus pela imoralidade sexual. Pessoas conservadoras ainda v?em isso como uma quest?o moral.?

Ela ainda estimula as pessoas a ?ver a conex?o entre um ambiente violento, especialmente a viol?ncia sexual e baseada em g?nero, e o HIV. Contextos violentos s?o um dos maiores promotores da pandemia ou pelo menos atrapalham seu tratamento.?

Esse ? um ponto reproduzido pelo Dr. Manoj Kurian, o coordenador da Alian?a de Defesa Ecum?nica do CMI, cuja campanha ?Viva a Promessa? coordena o apoio internacional ?s igrejas no que tange o HIV. ??HIV e AIDS,? afirma, ?nos alertam para uma condi??o particular que ? muito mais do que m?dica, ? uma condi??o social que revela as vulnerabilidades que sentimos como seres humanos e sociedades. ? um sintoma de quest?es muito mais profundas que precisamos continuar a abordar n?o importa a situa??o.?

Al?m do mais, ele ? talvez de maneira controversa ? enxerga o clima econ?mico atual n?o tanto como um obst?culo, mas como um desafio. ?S?o tempos de crise que nos fazem trabalhar juntos e muito melhor. Recursos s?o um desafio, mas s? um desafio. Ter menos recursos n?o ? desculpa, mas sim uma oportunidade de fazer perguntas dif?ceis a n?s mesmos e continuar a investir nas nossas sociedades para garantir que possamos superar o HIV.

?Essas quest?es de pobreza e doen?a nos lembram do porqu? de estarmos aqui e do que fazemos. Elas nos lembram que cabe a n?s estar ao lado daqueles que se encontram ?s margens da sociedade. Jesus nos desafia hoje.?

Escrito por?Robert Bartram | Especialista em comunica?es?CMI

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