Publicado por em Notícia, Editorial, Opinião - 01/03/2016 às 11:31:53

Surto provocado pelo mosquito Aedes aegypti mobiliza metodistas

Os dados são alarmantes. O Ministério da Saúde investiga 3.448 casos suspeitos de microcefalia no Brasil até o fechamento desta edição. O último boletim foi divulgado no final de janeiro e aponta que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 estão ligados ao vírus zika. A Organização Mundial da Saúde (OMS)apoia o Brasil no combate ao vírus zika, que já ultrapassou fronteiras. Está em 20 países das Américas e 10 da Ásia, África e Pacífico – no entanto, o Brasil é o que mais preocupa os/as especialistas.

A Igreja está mobilizada. O Colégio Episcopal já se pronunciou ao orientar os membros para combater o mosquito Aedes aegypit. No passado, o missionário metodista Hugh Clarence Tucker, que introduziu ao médico dr. Oswaldo Cruz a pesquisa que faria diferença na sociedade para combater a febre amarela, teve um papel fundamental nesse processo. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou total erradicação do mosquito no Brasil; mas ele volta décadas mais tarde preocupando, principalmente, as mulheres em período de gestação.

O Expositor Cristão foi atrás, ouviu especialistas, médicos/as, além da própria bispa Marisa de Freitas Ferreira, que, na função de médica, passou informações importantes sobre o cuidado que devemos ter. O bispo Roberto alertou para as diversas possibilidades de desenvolver a missão neste cenário que assusta todos/as nós.

Durante a apuração, encontrei várias ações, por exemplo, os membros da Igreja Metodista em Além Paraíba/MG, que mandaram fazer camisas personalizadas para sair em mutirão no combate ao mosquito. A Igreja vive um cenário em que ela precisa fazer a diferença. Afinal, essa tarefa de eliminar novamente o mosquito Aedes aegypti do país compete não somente ao poder público, mas a cada um/a de nós.

Que Deus nos conscientize!

José Geraldo Magalhães
Editor-chefe

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