Conflito em Aleppo, S?ria | Observat?rio S?rio de Direitos Humanos
As negocia?es de paz entre o governo de Bashar al-Assad e os grupos rebeldes s?rios come?ar?o no dia 23 de janeiro em Astana, no Cazaquist?o, disse o ministro das Rela?es Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu.
A entrevista do chanceler Mevlut Cavusoglu foi dada ? ag?ncia oficial de not?cias de seu pa?s, Anadolu, citada pela russa Tass nesta quarta-feira (4). R?ssia e Turquia, ao lado do Ir?, foram os principais negociadores do acordo para cessar-fogo assinado entre os dois lados do conflito s?rio e que entrou em vigor no ?ltimo dia 30 de dezembro.
Cavusoglu destacou que, antes do acordo de todos os representantes, ser? realizada uma esp?cie de pr?-reuni?o entre russos e turcos nos dias 9 e 10 de janeiro. Ao ser questionado sobre as acusa?es de grupos rebeldes de que o regime de Assad n?o estaria respeitando a tr?gua nos ataques, o ministro turco se mostrou preocupado e destacou que “se n?s n?o formos capazes de parar as viola?es do cessar-fogo, o encontro de Astana fracassar?”.
Na ter?a-feira?(3), representantes dos rebeldes informaram que “congelariam” as conversas de paz em Astana porque as “viola?es” dos grupos pr?-Assad estariam “amea?ando a vida de centenas de milhares de pessoas”. Mergulhada em uma guerra civil h? quase seis anos, a S?ria tenta um acordo diplom?tico para por fim ao conflito – que j? matou centenas de milhares de pessoas e obrigou mais de seis milh?es a sa?rem de suas casa. (ANSA)
O Observat?rio S?rio de Direitos Humanos que monitora a zona de conflitos, afirma que o n?mero de mortos desde o in?cio da guerra civil, em 2011, j? ultrapassou a absurda quantidade de 300 mil pessoas.
No m?s de dezembro, ag?ncias internacionais passaram a denunciar medidas desesperadas de fam?lias que pediam autoriza??o aos l?deres religiosos, para que pudessem matar suas filhas e mulheres da fam?lia evitando que fossem violentadas em Aleppo, uma das cidades mais devastadas pelos conflitos, pelas for?as de Bashar al-Assad.
Civis que ainda vivem em meio aos conflitos, sem conseguir deixar o pa?s devido ?s viola?es de tr?guas, gravaram v?deos com mensagens finais no ?pice dos atentados contra a sua seguran?a. Segundo a ONU, membros do ex?rcito s?rio invadiam as casas para matar as fam?lias que ainda moravam na cidade.
As?Igrejas Metodistas Unidas na Europa, tem mantido?minist?rios de aten??o e apoio entre os refugiados que chegam especialmente da S?ria para tentar amenizar os problemas que as fam?lias tamb?m enfrentam .?O trabalho tamb?m ? realizado para imigrantes latino-americanos nos EUA. Leia mais aqui.
Durante o per?odo do Advento, a Assessoria Regional de Direitos Humanos da 3? Regi?o Eclesi?stica, publicou uma s?rie de liturgias dentro de tema Direitos Humanos. A primeira semana abordou o tema “Imigrantes, refugiados e refugiadas“, oferecendo estudos b?blicos e liturgias que atentem diversas idades, com o objetivo de tratar o tema dentro das igrejas. O material pode ser facilmente adaptado e aplicado durante o ano todo.
Na Am?rica Latina, o pa?s que mais recebe refugiados s?rios ? o Brasil. De acordo com o Comit? Nacional para Refugiados (CONARE), o Brasil possu?a em abril de 2016 8.863 refugiados reconhecidos, sendo 2.298 de?grupos compostos por nacionais da S?ria. O site Hypeness criou uma lista com organiza?es que devem desenvolvido um trabalho de ajuda humanit?ria concreto em Aleppo. Entre as sugest?es est?o oferecer apoio aos?White Helmets (Capacetes brancos),?M?dicos Sem Fronteira,?Sociedade M?dica S?rio-americana,?Comit? de Resgate Internacional e?Save The Children, al?m de apoiar protestos e os pr?prios refugiados quando houver oportunidade.
Reda??o EC