As mulheres da Remne continuam indo ?s ruas para denunciar e protestar contra a viol?ncia de g?nero | ARQUIVO EXPOSITOR CRIST?O
Respeitar a vida e rejeitar qualquer forma de viol?ncia deveria ser o maior desafio do ser humano enquanto ser vivente. Pois foi para a liberdade e bem viver que o Senhor nos chamou. Apesar de ser crime e grave viola??o dos direitos humanos, a viol?ncia contra a mulher segue muito forte e viva no meio da sociedade. Hoje 44% da popula??o feminina segue sofrendo viol?ncia di?ria, e entenda como viol?ncia as mais variadas formas de viol?ncia, f?sica, emocional, sexual, moral, espiritual e patrimonial. Como igreja, devemos nos colocar a servi?o de forma prof?tica e seguir o chamado que o Senhor nos deu, de denunciar qualquer ato de viol?ncia como sendo contr?rio ? vontade de Deus. Tanto o homem como a mulher foram criados ? imagem e semelhan?a de Deus para viverem uma vida comum e solid?ria.
Como igreja, dever?amos ser capazes de vencer essas dificuldades sendo voz ao clamar neste mundo violento. N?o devemos fechar os olhos para a nossa responsabilidade de sermos um lugar n?o s? de apoio e cura, mas tamb?m de esclarecimento, promovendo o di?logo e enfrentamento do tema. Jesus demonstrou sentimentos e empatia com a dor da mulher quando, em Jo?o 20.13, pergunta: ?Mulher, por que choras??. Essa mulher era t?o importante a Ele que sua dor o movia ao encontro dos seus sentimentos. Sentir a dor do outro deve ser a nossa motiva??o para engajar em desafios da vida social.
A sociedade civil estabeleceu a Lei Maria da Penha para dar apoio ?s mulheres v?timas de viol?ncia. ?Art. 2? Toda mulher, independentemente de classe, ra?a, etnia, orienta??o sexual, renda, cultura, n?vel educacional, idade e religi?o, goza dos direitos fundamentais inerentes ? pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem viol?ncia, preservar sua sa?de f?sica e mental e seu aperfei?oamento moral, intelectual e social?, Lei 11340/06 (Lei Maria da Penha), por?m, como crist?os e crist?s, temos as leis de Deus que deveriam ser suficientes para trazer vida e dignidade para n?s, como para homens e mulheres que padecem sem conhecer o Senhor da vida. ?Porque para o Senhor nosso Deus n?o existe diferen?a entre judeus e n?o judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres; todos s?o um s? por estarem unidos com Cristo Jesus.? (Gl 3.28).
Nessa vis?o de ir ao encontro das necessidades do outro/a, a Confedera??o Metodista de Mulheres no Brasil, atrav?s das?Federa?es e Sociedades Metodistas de Mulheres, tem realizado um projeto denominado ?Quinta-feira uso preto? a fim de chamar a aten??o para este tema que nos atinge bem de perto. Nosso desafio ? dizer n?o ? viol?ncia contra a mulher. Queremos convid?-lo/a a participar e envolver-se nesse projeto, n?o espere a viol?ncia bater ? porta para ter o despertamento a quest?es t?o desafiadoras. Buscamos igualdade e justi?a para todas as pessoas e assim viver verdadeiramente o evangelho de Cristo, que se compadecia e agia em favor do pr?ximo. Podemos orar, pois a ora??o conforta, mas podemos tamb?m agir a fim de que a viol?ncia contra a mulher possa cessar e que o amor de Cristo, a nossa m?o estendida e as a?es promovidas sejam suficientes para a restaura??o de cada mulher v?tima de viol?ncia.
Um abra?o com aroma suave do bom perfume de Cristo.
Escrito por Ivana A. Garcia | Confedera??o Metodista de Mulheres
