Publicado por Redação em Episcopal, Nacional, Política - 05/10/2018 às 15:34:06

As eleições e o povo chamado metodista

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O voto é, ao mesmo tempo, um direito individual e uma manifestação de desejo comunitário. Por meio dele, expressamos nossas aspirações para o nosso País, Estado e Cidade. Quando olhamos o voto a partir de nossa perspectiva cristã, podemos encará-lo como expressão da paz, da justiça e da verdade que buscamos como princípios do Reino de Deus. Os candidatos e candidatas que os recebem devem, sob a nossa análise, ser pessoas capazes de realizar a defesa intransigente da dignidade da pessoa humana, da preservação de toda a criação, da transformação de nossa sociedade para melhor e da garantia de direitos em todos os segmentos sociais, com maior ênfase sobre as pessoas menos favorecidas e, portanto, mais necessitadas, representadas pela categoria bíblica dos/as órfãos/ãs, estrangeiros/as e viúvas/os. Cada voto é o acolhimento de ideias, programas partidários, alianças e pessoas. Por isso propomos, de modo prático, algumas orientações para o povo metodista no exercício de sua cidadania. Para isso, usaremos a sabedoria de sete provérbios bíblicos para nossa reflexão.

 

1. Mais vale o bom nome do que muitas riquezas (Provérbios 22.1)

2. Ao que cuida em fazer o mal, mestre de intrigas lhe chamarão (Provérbios 24.8)

3. O que anda em integridade será salvo (Provérbios 28.18)

4. Informa-se o justo das causas dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber (Provérbios 29.7)

5. Muitos buscam o favor daquele que governa, mas o que confia no Senhor está seguro (Provérbios 29.26)

6. Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda (Provérbios 26.20)

 7. Praticar a justiça é alegria para o justo (Provérbios 21.15)

 

A despeito de descrédito ou desconfianças que alguém possa ter em relação à política partidária, a busca de uma sociedade mais justa, mais solidária requer perseverança e continuidade histórica na luta por tais ideais. Assim, entendemos que o exercício do voto é uma das garantias permanentes da construção de um Estado democrático de direito. Portanto, recomendamos aos irmãos e irmãs não deixarem de votar e que não anulem seu voto! Trechos da Carta Pastoral do Colégio Episcopal publicada em agosto de 2018.

 

Publicado originalmente na edição de outubro de 2018 do Jornal Expositor Cristão impresso


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