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Testemunho de um metodista em Cannes

2017_07_cannes

Assim que a faculdade termina, todas as inseguran?as aparecem. Voc? come?a a se questionar sobre os pr?ximos passos, sobre trabalho, remunera??o, mas, principalmente, sobre sua qualidade como profissional. No meu caso, decidi n?o trabalhar no ?ltimo ano para me dedicar exclusivamente ao Trabalho de Conclus?o de Curso (TCC), um curta-metragem, j? que estudei Cinema e Audiovisual.

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Conseguimos realizar o nosso projeto, chamado ?GAROA?. Eu e o editor, Gabriel, continua?mos trabalhando no filme por mais dois meses. Come?amos a enviar para festivais, sem esperan?a de sermos selecionados, na verdade n?o fomos. N?o poder?amos enviar para a sele??o de Cannes, j? que o limite de dura??o ? 15 minutos e nosso curta tem 20. Ent?o, decidimos registr?-lo em outra se??o do festival, o Short Film Corner. Um evento de mercado, focado em curtas-metragens, que divulgaria os curtas registrados para compradores/as, programadores/as de festivais e outros/as cineastas. ?GAROA? passou no filtro e foi selecionado entre os 30 curtas-metragens brasileiros.

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Ganhamos dois convites para o Festival de Cannes. Ficamos extasiados pela oportunidade de ir para um local que teria tanto a nos ensinar logo ap?s a faculdade. Ao mesmo tempo, era o pior momento, porque precisar?amos gastar bastante e n?o t?nhamos nenhum dinheiro guardado. Gra?as a Deus e aos meus pais, foi poss?vel ir e aproveitar o festival.

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Foram oito dias. Chegamos a Cannes, cidade encantadora no sul da Fran?a, no dia 21 de maio. A partir do dia seguinte, o nosso evento come?ou. Foram dez palestras ao longo de cinco dias, diversas confer?ncias e bate-papos com outros/as cineastas e compradores/as, um masterclass, fora o acesso aos filmes da sele??o oficial de longas (que competiam pela Palma de Ouro), acesso a uma festa do festival, oportunidade de participar do tapete vermelho de um filme da sele??o, entre outras coisas. A inseguran?a continua, mas quando grandes diretores como Alfonso Cuar?n e Christian Mungiu se abrem sobre as pr?prias inseguran?as que tinham, voc? se tranquiliza, entende que ? apenas mais um desafio para superar. O mais importante ? produzir, produzir e produzir.

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Quando voltei para o Brasil, a sensa??o n?o era de tristeza por sair de l?, mas de renova??o. Foi como um retiro espiritual focado em cinema. Voltei leve e sabendo o caminho que devo pegar para chegar aonde quero, ainda que esse caminho seja longo e com muito trabalho pela frente.

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Assista o teaser abaixo:

Nathanael Buzelli

? membro l?der do minist?rio de louvor na Igreja Metodista em Vila Nova Cachoeirinha/SP

Publicado originalmente no jornal Expositor Crist?o de junho

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