[et_pb_section admin_label=”section”][et_pb_row admin_label=”row”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text admin_label=”Texto”]
O segundo domingo de novembro marca o Dia do Pastor Aposentado. Uma data que n?o pode passar sem ser lembrada. Algumas Igrejas celebram no encerramento da Escola Dominical, outras celebram com culto de a??o de gra?as e h? outras que simplesmente se esquecem de ?dar honra a quem merece honra?.
? preciso reconhecer que, em muitos casos, a aposentadoria n?o ? uma condi??o recebida com alegre expectativa por muitos/as pastores/as. O tema j? vem sendo rediscutido pelo menos desde o 18? Conc?lio Geral com muito cuidado pelos/as delegados/as. No 20? Conc?lio Geral (20?CG) tamb?m n?o foi diferente e tomou boa parte do tempo com a discuss?o da proposta sobre o tema. Criou-se at? um Grupo de Trabalho (GT) para reavaliar a quest?o na s?tima sess?o.
Sobre o assunto, a edi??o de agosto do Expositor Crist?o deixou claras as decis?es a respeito do tema. ?? aposentadoria aos 70 anos. Nesse caso, o/a presb?tero/a deixar? de receber nomea??o pastoral. Fica-lhe ressalvado o direito de cumprir o mandato a que foi designado/a pelo/a Bispo/a. O/a cl?rigo/a eleito/a para o episcopado tem a garantia de terminar seu mandato e, com 65 anos, o/a Bispo/a receber? o acompanhamento de um/a presb?tero/a como seu/a mentor/a nomeado/a por ele/a, com a finalidade de ajud?-lo/a a humanizar seu afastamento do minist?rio pastoral com nomea???o episcopal, a pedido ou por idade?, informa a mat?ria publicada na ocasi?o. O Conc?lio Regional poder? ainda conceder o t?tulo de pastor/a em?rito/a ao membro cl?rigo/a com nomea??o episcopal que se aposentar a pedido ou por idade.
Muitos/as pastores/as t?m o mesmo sentimento dito pelo Bispo Carlos Alberto Tavares no 20?CG. ?N?o retirem o meu p?lpito e meu rebanho?. H? tamb?m aqueles/as que sentem que cumpriram cabalmente o minist?rio pastoral e a aposentadoria ? um tempo de descanso. Muitos/as pastores/as que se aposentaram ainda continuam na ativa, mas em outros minist?rios. ? o caso da pastora Zulma Ferreira, 73 anos, que assumiu como assessora em Mogi das Cruzes at? a pastora titular voltar da licen?a-maternidade. Ela n?o concorda com o modelo atual de aposentadoria pastoral. ?Vejo que a Igreja n?o pensa que n?s somos pastores/as. O que sou na igreja hoje? Nada. N?o tenho voz e voto nos conc?lios. A Igreja teria que repensar essa quest?o, pois ficamos ? margem dos conclaves?, desabafou.
O Pastor Claudio Ra?fael de Medeiros tem 82 anos e acredita que se aposentou um pouco cedo. ?Eu gostava de ser pastor. Eu poderia ter continuado, mas falaram que tinha que me aposentar; ent?o me aposentei. Sinto que realizei meu minist?rio pastoral com muito zelo, amor e obedi?ncia a Deus?, disse ele.
O pastor Oswaldo Contiere tamb?m se aposentou, mas continua trabalhando como assessor episcopal na 3? Regi?o Eclesi?stica. ?Na caminhada pastoral n?o ? diferente. Participar de outro segmento da Igreja requer a jun??o da experi?ncia com a modernidade, o que com disposi??o e vontade pode ser gratificante e de constante aprendizado?, disse.
Para o pastor Oswaldo a aposentadoria n?o significa o fim do minist?rio. “Na caminhada pastoral estaremos todo o tempo ?prosseguindo para o alvo, para o pr?mio da soberana voca??o de Deus em Cristo Jesus?, pois o chamado pastoral n?o tem aposentadoria, mas busca a viv?ncia da Gra?a presente em nossas vidas?, finalizou.
Hist?ria
O jornal Expositor Crist?o registra que a ideia de criar o Dia do/a Pastor/a Aposentado/a nasceu no Congresso de Mulheres, no Rio de Janeiro, inspirada pela irm? Let?cia Pantale?o. A primeira celebra??o foi no segundo domingo de novembro de 1959 na Igreja Metodista de S?o Jo?o, hoje chamada de Igreja de Gamboa. Em mat?ria publicada no Expositor Crist?o em 10 de dezembro de 1959, o Pastor Ant?nio de Campos Gon?alves contou a hist?ria da comemora??o e os detalhes do primeiro culto. Relembremos as palavras do Pastor Gon?alves no Expositor Crist?o sobre aquele culto.
[/et_pb_text][et_pb_blurb admin_label=”Sinopse” title=”Cria??o do Dia do Pastor” url_new_window=”off” use_icon=”off” icon_color=”#b91a22″ use_circle=”off” circle_color=”#b91a22″ use_circle_border=”off” circle_border_color=”#b91a22″ alt=”Publicado no Expositor Crist?o de dezembro de 1959″ icon_placement=”top” animation=”top” background_layout=”light” text_orientation=”justified” use_icon_font_size=”off” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]
Publicado no Expositor Crist?o de dezembro de 1959
A reuni?o foi solene: templo repleto de paroquianos de v?rias igrejas do Distrito. Correu o programa sob a presid?ncia do Rev. Carlos de Abreu Godinho, Superintendente do Distrito do Rio, dirigido pelo pastor local, Rev. Waldemar Gomes de Figueiredo com a coopera??o do Rev. Ant?nio Baggio, que representou o Bispo Jo?o Augusto do Amaral, ausente por enfermo, e do Rev. Luiz Machado Moraes. Dos aposentados da 1? RE compareceram os Rev. Sebasti?o Reis, Alberto Fernandes Eiras, Epaminondas Moura, H.I. Lehmann e Ant?nio de Campos Gon?alves. O Revmo. Bispo C?sar Dacorso Filho faz-se representar na pessoa do filho, Dr. G?scalo, e o Rev. Messias, que se acha nos Estados Unidos, representou-se por carta. Os Revs. Jo?o Pinheiro do Couto, Jo?o F. Rebolo Jr. e Oswaldo Machado n?o puderam comparecer. Todos os aposentados presentes e ausentes foram alvo de lisonjeiras considera?es dos dirigentes da reuni?o.
O Rev. Baggio discorreu com exuber?ncia de refer?ncias, definiu preciosas li?es, recomp?s, digamos assim, o sentido do minist?rio itinerante em todo o valor de sua realidade vivida por pastores fi?is e ainda, com generosas palavras, mencionou cada um dos aposentados para lhes encarecer o m?rito do minist?rio pastoral e como ainda, entrados para a categoria de aposentados, continuam aplicando seus dons para a causa em v?rias ordens de outras ocupa?es. O programa da grande reuni?o teve express?es ainda da vice-presidente da Federa??o da Sociedade de Mulheres da 1? RE, D. Margarida Blanco do Amaral, e da Secret?ria Distrital do Distrito do Rio, D. Herotides Teixeira. Uma e outra com a carinhosa palavra das sociedades de mulheres para com os aposentados.
A reuni?o teve boa m?sica e ainda o canto tr?s vezes do coro da Igreja Metodista da Penha, canto cujo efeito n?o foi apenas para os ouvidos, mas tamb?m para o cora??o; porque de fato n?o cantaram s? com os l?bios, mas a bondade e o gosto, assim como do regente quanto dos coristas, com simpatia sensivelmente fraternal.
Ap?s esta parte, em que os aposentados foram alvo de robustas express?es de amor crist?o por parte das Sociedades de Mulheres, falou por si e tamb?m pelos colegas aposentados o abaixo-assinado. Agradeceu, como tinha que ser, a carinhosa surpresa feita pela bondade das irm?s; lembrou-lhes que cada um dos colegas ali presentes estaria sol?cito por dizer grandes coisas de suas atividades pastorais; cada um mais empenhado que o outro em recapitular o quanto Deus fizera por ele em v?rias par?quias e como e por quanto tempo.
As Sociedades de Mulheres fincaram novo marco na hist?ria da Igreja Metodista do Brasil, marco assaz amparado de largos prop?sitos e, de si, convidativo, para a segunda jornada dos pastores j? aposentados, mas ainda oper?rios da grande causa do Senhor, seu Mestre e Salvador.
Estava, pois, criado, oficialmente, o Dia do/a Pastor/a Aposentado/a – segundo domingo de novembro.
[/et_pb_blurb][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]
