Publicado por José Geraldo Magalhães em Última Edição - 07/07/2022 às 09:23:26

21CG intercede e reafirma: Diga não à violência contra a mulher

Foto: Rodrigo de Britos

Pr. José Geraldo Magalhães

No dia 7 de julho pela manhã, os conciliares reunidos em Sorocaba dsde o dia 3 de julho, após a devocional, tiveram um momento de clamor. O Presidente bispo Luiz Vergílio citou o trabalho da Igreja Metodista no enfrentamento da violência contra as mulheres. Lembrou da Campanha "Quinta-feira eu uso Preto" coio forma de protesto.  "O enpoderamento das mulheres tem permitido romper com essa realidade. Como homens, mulheres leigos e leigas, precisamos despertar para essa realidade e vamos ter esse pedido de clamor", disse o bispo passando a palavra para a pastora Mary Sol Marques Pinilla para dirigir o momento de intercessão.

Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que mais de 100 mil meninas e mulheres sofreram violência sexual entre março de 2020 e dezembro de 2021. Dados foram divulgados em março, às vésperas do Dia Internacional da Mulher.

O documento foi elaborado a partir dos boletins de ocorrência das Polícias Civis das 27 unidades da federação.

Os dados mostram que houve 56.098 estupros — incluindo de vulneráveis — do gênero feminino, em todo o país, o que representa um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Já os casos de feminicídio caíram 2,4%, foram 1.319 vítimas em 2021 e 1.351 no ano anterior.

A taxa de mortalidade por feminicídio foi de 1,22 morte a cada 100 mil mulheres, um recuo de 3% em relação ao ano anterior, quando a taxa foi de 1,26 morte por 100 mil habitantes do sexo feminino. Diante dessa realidade, a Igreja Metodista tem se mobilizado todas as quintas-feiras com a Campanha Nacional promovida pela Confederação Metodista de Mulheres Quinta-feira eu uso preto.

Sobre a Campanha - a campanha internacional do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), lançou uma nova identidade visual para apoiar a mobilização pelo fim da violência contra a mulher. No Brasil, a iniciativa é coordenada pela Confederação Metodista de Mulheres (CMM), que promove, além das mobilizações semanais nas redes sociais com a hashtag #QuintaFeiraDePreto, passeatas organizadas por Federações e Sociedades de Mulheres Metodistas em todo o país. 

Para apoiar a ação, poste a sua foto usando roupas pretas nas redes sociais com as hashtags da campanha: #ThursdaysinBlack e #QuintaFeiraDePreto

O que é quinta-feira de preto?

Em todos os países, a violência contra as mulheres é uma realidade trágica. Essa violência é frequentemente escondida, e as vítimas são muitas vezes silenciadas, temendo o estigma e mais violência. Todos nós temos a responsabilidade de falar contra a violência, para garantir que mulheres e homens, meninos e meninas, estejam protegidos contra estupro e violência em casa, na escola, no trabalho, nas ruas e em todos os lugares em nossas sociedades.

Resistência e resiliência

A campanha é simples, mas profunda. Use preto às quintas-feiras. Use um bóton para declarar que você faz parte do movimento global que resiste a atitudes e práticas que permitem o estupro e a violência. Mostre seu respeito pelas mulheres que são resilientes diante da injustiça e da violência e incentive os outros a se juntarem a você. Muitas vezes a cor preta tem sido usada com conotações raciais negativas. Nesta campanha, ela é usada como uma cor de resistência e resiliência. 


Veja também:

Todos os boletins diários do 21º Concílio Geral da Igreja Metodista


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